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Para quem se lembra, em Setembro do ano passado surgiu um projecto que atraiu multidões: o Phonebloks. Este projecto tem como objectivo criar um telemóvel/smartphone modular, isto é, cujas diferentes partes (câmara, processador, ecrã, colunas, etc.) possam ser compradas individualmente e substituídas. Assim, não será necessário comprar um novo telemóvel quando quisermos ter tecnologia mais recente, bastará comprar uma câmara melhor, se estivermos numa de fotografia. Por outro lado, se temos mais interesse em alta fidelidade, podemos dispensar totalmente a câmara e ficamos com espaço livre para colocar boas colunas de som.

Phonebloks 

Tudo isto evolui muito rápido. Em Outubro do ano passado, já tinham milhares de fãs e apoiantes e em Novembro já tinham conversado com vários fabricantes de smartphones e empresas, conseguindo arranjar parceiros. A Motorola foi uma delas. A empresa pertencente à Google, mostrou interesse em colaborar com a Phonebloks no desenvolvimento do Projecto Ara, que é basicamente a mesma coisa, um telemóvel baseado em módulos.

Começou-se, assim a desenvolver um protótipo.

Através de vários posts no seu blog, a equipa do Phonebloks foi conversando com a sua comunidade de apoiantes, pedindo ideias e opiniões e dando conta das novidades.

 

Eu só soube deste projecto hoje mesmo, mas pelos vistos isto já conta com uns 4 meses de evolução! E parece que vai mesmo para a frente, a Google não brinca em serviço!

 

Segundo o que li e percebi, há um kit (o Module Developers Kit, MDKque será a base do smartphone. Este pode vir a ser alterado pelos criadores ou por enventuais "contribuidores", que tenham boas ideias. O MDK está disponível no site do projecto e consiste em desenhos, especificações técnicas e eventual software que inclua a base (o "endoesqueleto", como a empresa lhe chama) do telemóvel. Os módulos serã desenvolvidos e adquiridos à parte. Em princípio, estes serão produzidos por outras empresas, especializadas nas várias áreas.

Projecto Ara

Os primeiros modelos base poderão chegar às bancas já no início do próximo ano. Estes serã à volta de $50 e terão só os módulos indispensáveis, podendo depois ser melhorados com a inclusão de mais/outros módulos. Além disso, poderá ser possível uma personalização estética, utilizando impressão 3D dos vários módulos.

 

Tudo isto promete! Vou estar atento. Para já fiquem com vídeo (longo) com uma conferência que revela o protótipo.

 

Fonte 1 | Fonte 2 | Fonte 3

publicado às 18:37

Nem sei se deva chamar e-reader ao Digital Paper da Sony (DPT-S1). Tem 13.3'' e, por enquanto, só lê PDFs. Ou seja, não lê outros formatos de ebooks.

 

DPT-S1

 

O e-reader tradicional tem 6'', ecrã feito com papel electrónico, bateria longa e lê vários formatos de livro digital (os ebooks). Este da Sony tem mais do quádruplo da dimensão e não lê mais do que PDFs. Continua a ter tecnologia de papel electrónico, bateria longa e tudo isso. Mas é muito mais dedicado a documentos e livros técnicos, de estudo. Um e-reader tradicional foi desenhado para imitar a leitura de um livro "convencional", romances, policiais, ficção, etc.

Para mim, e-readers de grande dimensão encaixam numa categoria à parte e deveriam ter um nome mais específico, porque não são propriamente feitos para ler um livro tranquilamente num jardim, na praia, no sofá. O Sony DPT-S1 continua a ser leve o suficiente para segurar apenas com uma mão, mas não dá para transportar numa mala pequena. Nem nunca pensaria em comprar um e-reader tão grande se só quisesse ler romances.

 

Ao falar do Digital Paper, que começou a aparecer em Maio do ano passado e que foi posto à venda em Dezembro no Japão, começamos a pensar se outras empresas não estarão a produzir aparelhos semelhantes. Especialmente depois das informações desanimadoras que a Sony revelou.

E a verdade é que há uma empresa que já apresentou um e-reader com dimensões iguais e outra que por enquanto anda só a pensar nisso.

 

As outras empresas que, tal como a Sony, estão a desenvolver e-readers de 13.3'' são a Onyx Boox e a PocketBook. A primeira é uma empresa Chinesa e a outra é Russa. Ambas trouxeram bons contributos para o mundo dos e-readers.

  • Da Onyx temos, por exemplo, o M92, um e-reader pioneiro, dos melhores para ler PDFs, porque tem 9.7'' e caneta digital.
  • Da PocketBook temos a CoverReader, uma capa de papel electrónico para o Galaxy S4, ou o Color Lux, o primeiro e-reader de 8'' com tecnologia Eink Triton (cores) e luz.

 

A PocketBook já apresentou o seu e-reader de 13.3'', chamado CAD reader e pensa pô-lo à venda em Agosto deste ano. Tal como o DPT-S1, também inclui caneta digitalizadora. É mais direccionado para arquitectos, mas corre Android completo, ou seja, podemos instalar aplicações que permitam lidar com PDF's e outros formatos de ebooks. Na parte dos contras temos o ecrã ainda em vidro, o que o torna bem mais pesado que o da Sony...

CAD reader

Até agora quem deu mais notícias foi, de facto, a Sony. Já fez um update ao firmware do DPT-S1, já deu conferências de imprensa e anda a tentar arranjar parceiros que comercializem o aparelho. Provavelmente em Maio vai colocá-lo à venda na América por $1100, o que equivale a €800.

 

publicado às 13:26


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