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No início do ano apresentei uma capa inovadora para smartphones, criada pela Oaxis, a qual incorporava tecnologia eInk e permitia saber se havia chamadas, mensagens ou outras notificações sem precisar de ligar constantemente o ecrã do telemóvel.
Agora a Oaxis surge com uma nova ideia: A InkCase Plus, um género de ecrã eInk que não só mostra as notificações do telemóvel como permite realizar várias outras tarefas.
Este aparelho pesa apenas 45g, tem 5mm de espessura e um ecrã de 3,5'' com resolução de 200ppi. Desta forma, pode ser adaptado ao nosso smartphone através de uma capa, a FitCase. Conseguimos assim proteger o ecrã do nosso telemóvel e também a bateria, que dura consideravelmente mais.
A InkCase Plus comunica com o telemóvel através de Bluetooth e já tem algumas aplicações dedicadas, criadas pela empresa. Mais aplicações podem ser desenvolvidas por outros programadores, permitindo mais utilizações para este pequeno aparelho.
Neste momento a empresa está a angariar fundos, através da Kickstarter, para desenvolver o aparelho. Apenas é compatível com o sistema operativo da Google, funcionando com qualquer aparelho Android. Por outro lado, apenas o Samsung Galaxy S5 e o Note 3 suportam a utilização da FitCase. No entanto, dependendo da procura, mais telemóveis se tornarão compatíveis. Neste momento, o HTC M7, M8, o Samsung Galaxy S4, o Note 2 e o LG Nexus 5, já têm votos suficientes para que seja criada uma FitCase própria.
Quanto à produção em massa da InkCase Plus, está previsto que ocorra em Setembro e, em Outubro serão entregues aos fundadores.
É um bom projecto e uma boa oportunidade.
Nem sei se deva chamar e-reader ao Digital Paper da Sony (DPT-S1). Tem 13.3'' e, por enquanto, só lê PDFs. Ou seja, não lê outros formatos de ebooks.
O e-reader tradicional tem 6'', ecrã feito com papel electrónico, bateria longa e lê vários formatos de livro digital (os ebooks). Este da Sony tem mais do quádruplo da dimensão e não lê mais do que PDFs. Continua a ter tecnologia de papel electrónico, bateria longa e tudo isso. Mas é muito mais dedicado a documentos e livros técnicos, de estudo. Um e-reader tradicional foi desenhado para imitar a leitura de um livro "convencional", romances, policiais, ficção, etc.
Para mim, e-readers de grande dimensão encaixam numa categoria à parte e deveriam ter um nome mais específico, porque não são propriamente feitos para ler um livro tranquilamente num jardim, na praia, no sofá. O Sony DPT-S1 continua a ser leve o suficiente para segurar apenas com uma mão, mas não dá para transportar numa mala pequena. Nem nunca pensaria em comprar um e-reader tão grande se só quisesse ler romances.
Ao falar do Digital Paper, que começou a aparecer em Maio do ano passado e que foi posto à venda em Dezembro no Japão, começamos a pensar se outras empresas não estarão a produzir aparelhos semelhantes. Especialmente depois das informações desanimadoras que a Sony revelou.
E a verdade é que há uma empresa que já apresentou um e-reader com dimensões iguais e outra que por enquanto anda só a pensar nisso.
As outras empresas que, tal como a Sony, estão a desenvolver e-readers de 13.3'' são a Onyx Boox e a PocketBook. A primeira é uma empresa Chinesa e a outra é Russa. Ambas trouxeram bons contributos para o mundo dos e-readers.
A PocketBook já apresentou o seu e-reader de 13.3'', chamado CAD reader e pensa pô-lo à venda em Agosto deste ano. Tal como o DPT-S1, também inclui caneta digitalizadora. É mais direccionado para arquitectos, mas corre Android completo, ou seja, podemos instalar aplicações que permitam lidar com PDF's e outros formatos de ebooks. Na parte dos contras temos o ecrã ainda em vidro, o que o torna bem mais pesado que o da Sony...
Até agora quem deu mais notícias foi, de facto, a Sony. Já fez um update ao firmware do DPT-S1, já deu conferências de imprensa e anda a tentar arranjar parceiros que comercializem o aparelho. Provavelmente em Maio vai colocá-lo à venda na América por $1100, o que equivale a €800.
Olá!
Como disse, tenho muito para vos contar e entretanto vão surgindo sempre novidades. A última foi durante esta semana. É início do ano e as empresas já andam a mostrar muitos protótipos de produtos que vão lançar durante este ano. A YotaDevices é uma delas.
Já há uns meses falei do YotaPhone, um smartphone que incorpora tecnologia de papel electrónico em conjunto com LCD. Ou seja, um telemóvel dual-screen bastante promissor em termos de poupança de bateria e revolução na indústria dos telemóveis.
No Congresso das Tecnologias Móveis (tradução adaptada do inglês - Mobile World Congress, MWC) de 2014 foi apresentada a 2ª geração deste aparelho, bastante melhorada em termos de design, na minha opinião. Há também melhoramentos tanto no hardware como no software, acompanhando a evolução da tecnologia.
O que mais gostei foi o aumento do ecrã de papel electrónico para a dimensão de 4,7'', com resolução de 960 x 450 px. Além disso tornaram-no completamente táctil (na 1ª geração era apenas uma faixa por baixo do ecrã). As funcionalidades estão aumentadas, já que podemos usar todo o ecrã para interagir, sendo agora possível atender chamadas, responder a mensagens, ler notícias no feed, etc., sem ter de mudar para o ecrã principal. Haverá também um power saving mode que permitirá usar apenas o papel electrónico, com o ecrã principal desligado. Isto é uma fantástica novidade e, como não me canso de dizer, vai, muito provavelmente, revolucionar a indústria dos telemóveis, porque a autonomia pode aumentar drasticamente. Em situações de pouca bateria, podemos mudar para o modo de papel electrónico e disparar a sua duração para talvez mais o dobro (se não fizermos chamadas, claro, porque aí não interessa que ecrã usamos). Basta só olhar para a autonomia dos e-readers para perceber o potencial que este telemóvel dual-screen tem.
Só para finalizar queria deixar-vos com mas algumas especificações do produto:
- Ecrã principal HD OLED 442 PPI de 5'' e resolução de 1920 x 1080 pixels;
- Processador Quad-core 2.3 GHz Qualcomm;
- Sistema operativo Android (não sei a versão, mas de certeza igual ou superior a 4.2)
- Camâra frontal de 2MP e traseira de 8MP;
- Conectividade: NFC, 4G LTE, WiFi, Bluetooth e GPS;
- Preço: Semelhante ao primeiro, ou seja, a rondar os €500.
A empresa pensa pô-lo no mercado ainda este ano, durante os últimos quatro meses do ano. O preço parece-me justo, é um telemóvel de bastante qualidade e talvez até de maior valor que os actuais topo de gama, porque oferece uma versatilidade nunca antes vista.
Vou a andar atento.
Por último deixo um hands-on com o YotaPhone 2 que não tem muita luz, mas dá para vê-lo a funcionar e mostra algumas funções.
Hoje trago-vos mais um belo sorteio!
O e-reader agora sorteado é o Kobo Mini, que também pode ser encontrado na Fnac. A Kobo é única marca de e-readers que podemos encontrar em lojas físicas cá em Portugal e este e-reader pequenino, com ecrã de 5'' polegadas, já esteve em exposição nessas lojas. Para quem não teve hipótese de experimentar e analisar, está aqui a página oficial com os detalhes.
Este e-reader é mesmo pensado para quem está sempre em movimento, seja em viagens longas de comboio ou em passeatas tranquilas a pé. Já cheguei a ver uma pessoa no metro a ler com este Kobo Mini, enquanto ia caminhando para a estação. Ultra portátil e com todas as características necessárias para ler adequadamente um belo livro durante as viagens. Cabe na confortavelmente na palma da mão e também no bolso das calças.
Mas vamos ao que interessa. O que é preciso fazer afinal??
Basta gostares deste vídeo, subscreveres o canal do Youtube e comentares no mesmo vídeo, dizendo que fizeste estas duas coisas.
Simples, fácil e habitas-te a ganhar um dos 3 Kobo Mini que estão a sortear.
Boa sorte e não te esqueças de partilhar esta informação com os teus amigos usando o link abaixo ;)
Boas! Estou de volta :D
Esta época de exames foi um bocado exigente, por isso, em termos práticos, o meu ano novo começa agora.
E com ele voltam os posts aqui no blog!
Tantas coisas novas a acontecer e que tenho para vos falar, mas para já vou começar pela InkCase.
InkCase é uma capa para o smartphone que utiliza a tecnologia eInk Mobius (a mesma do Digital Paper), como obviamente não poderia deixar de ser. É semelhante à forma como a Yota Devices usa a eInk no seu YotaPhone. Esta capa recebe várias informações do telemóvel, como seja texto, imagens, actualizações do Twitter e Facebook, entre outras. Assim, é possível:
Mas atenção que ainda só é compatível com o Iphone 5, o Samsung Note II e o Samsung Galaxy SIV. Acredito que farão para mais modelos, se se justificar.
Nem uma semana se passou desde que escrevi este texto e já tinha encontrado notícias novas sobre esta empresa: apresentaram um novo modelo da InkCase numa feira americana de tecnologia móvel. Este novo modelo chama-se InkCase Lite e estará disponível para todos os modelos de smartphone disponíveis no mercado, o que é um bom avanço. Uma coisa que eu ainda não referi é o preço. Como estas capas usam tecnologia eInk mais recente e leve (a Mobius), vão ser um bocado caras. Ainda não há informação definitiva, mas, por exemplo, a do Iphone5 será $149. (Fonte: Goodereader)
É uma boa opção para aqueles que ficaram deslumbrados com o YotaPhone, mas já têm um smartphone e querem ter uma experiência paper-like.
Deixo-vos aqui o vídeo promocional, que na minha opinião está um pouco lamechas: